Inexistência
Sozinha.
Sei de tantos descaminhos
Sei de tantos desolhares
Sei de tantas desistências.
Sei como é estar sozinha
Sem nenhuma indulgência,
Sem tempo ou vontade sonhados.
Sei de mim - um ser marinho
Na iminência de esquecer o mar
Ando vizinha dos abismos e dos remoinhos.
Sem vinho, sem herói, sem Quixote ou moinho
Sigo adiante - e de ausência cinjo-me enquanto
Escrevinho estes versos da minha inexistência. Etiquetas: Desatinos
4 Comentários:
Caros amigos visitantes!
Desculpem a minha ausência. Estive sem Net porque a minha casa andou em pequenas obras... Andei, pois, ocupada com essas obras e limpezas.
Agora já voltei a marcar aqui com vocês estes nossos"saborosos" cadinhos de conversa.
Hoje falo-lhes do vazio imenso que senti porque confinada à casa e a tarefas tão desgastantes, apesar de necessárias. Espero que me compreendam. Jinhos para todos e até sempre
Já estava admirada com esta sua ausência. Cheguei mesmo a recear que tivesse com algum problema grave. Ainda bem que foi por um motivo diferente. Mas regressou em pleno falando-nos nos daquilo que tem e sabe, como efeito do que não tem, o que resultou num todo muito bonito!
Beijinho
A vida é, por vezes, assim... Ficamos sozinhos, mesmo quando rodeados por multidões. Cada vez mais, os outros dizem pouco ou o que dizem não faz sentido. Sinto também esse vazio; estou contigo e percebo bem o teu sentir! Ah, Quixote, onde estás? Jinho
Tens a força da tua existência e não podes nunca não existir porque és uma pessoa de força e de convicções. Acredito em ti e tu deves acreditar também.
A caravana passa e os cães ladram. Deixa-os ladrar!
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