Quem quer ser milionário?
Sentada, vi rostos, ouvi vozes, senti movimentos, sacudi sentimentos, multipliquei agonias, persisti nas vontades.
Depois, envelheci no preciso instante entre o fim do filme e o acender das luzes do cinema. Atónitos entreolharam-se os espelhos perante a a dubiedade da imagem reflectida.
E eu? Parti. Deixei, sobre a cadeira ao lado, a face antiga.
Etiquetas: Desabafos
6 Comentários:
Filipe disse...
Quantas vezes me levantei, do sofá ou da cadeira da sala do cinema ou do teatro e lá ficou um bocado de mim?
Não vi o filme mas li o livro...todos os dias vamos encontrando e perdendo... gosto do seu blog.Sou uma das amigas da Carolina.
É um nome de um filme?
Nem sabia!
Gostei do desabafo, sempre muito inspirado!
;)
Não me esqueci de si, Fátima.
Não tem sido fácil, aceitar...
Um beijinho.
Obrigada :)
Sim, e cruzaram-se os olhares na cumplicidade de antes adormecida em entretantos do tempo.., as palavras disseram-se em silêncio e os sentidos estavam, em comunhão perfeita...tenho-te sempre...senti-te de novo...
Ana, tu tens-me sempre!És a menina linda que, nas aulas, abria os olhos de espanto e corria cega pelas mãos dos poetas. Somos assim, muito cúmplices. Obrigada pelas tuas palavras e, sobretudo, por esta boa visita! Jinho.
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