terça-feira, 31 de maio de 2011

Desencanto

Num sentimentalismo barato
Falo-te da chuva como quem te diz que as minhas mãos
Não conseguem já trespassar-te o peito
Contemplo o verde dos prados extensos
Após ter aberto a janela sem pressas sobre a tarde.
Depois de olhar vago e sem luz
Falo-te do cansaço como que se sentada
Numa imensa poltrona de cinza
Talvez a culpa seja desta tarde sem pássaros

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5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Olho para a serra, receio a chuva de granizo, quero ver o retrovisor e não consigo. Quero partir e também não.............

31 de maio de 2011 às 17:54  
Blogger Coisas da Vida disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

1 de junho de 2011 às 14:42  
Blogger Coisas da Vida disse...

Adorei este seu comentário. Revela uma poetização do real, um sentir peculiar... Obrigada, pela visita

1 de junho de 2011 às 14:44  
Blogger Rosa albardeira disse...

Tambem ja me senti assim, tambem ja me desencantei, tambem ja chorei dias inteiros todas as lagrimas do meu corpo. Nunca quis ver o cinzento, nunca perdi a esperança, nunca deixei de acreditar, o meu mundo esta a encher-se de cores. Estou feliz. Tenha um bom dia, azul e verde, com o céu nos olhos e a esperança no coração.

2 de junho de 2011 às 11:43  
Blogger Jelicopedres disse...

Talvez......*

bj

3 de junho de 2011 às 09:57  

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