Desencanto
Num sentimentalismo barato
Falo-te da chuva como quem te diz que as minhas mãos
Não conseguem já trespassar-te o peito
Contemplo o verde dos prados extensos
Após ter aberto a janela sem pressas sobre a tarde.
Depois de olhar vago e sem luz
Falo-te do cansaço como que se sentada
Numa imensa poltrona de cinza
Talvez a culpa seja desta tarde sem pássaros
Etiquetas: Desvarios
5 Comentários:
Olho para a serra, receio a chuva de granizo, quero ver o retrovisor e não consigo. Quero partir e também não.............
Este comentário foi removido pelo autor.
Adorei este seu comentário. Revela uma poetização do real, um sentir peculiar... Obrigada, pela visita
Tambem ja me senti assim, tambem ja me desencantei, tambem ja chorei dias inteiros todas as lagrimas do meu corpo. Nunca quis ver o cinzento, nunca perdi a esperança, nunca deixei de acreditar, o meu mundo esta a encher-se de cores. Estou feliz. Tenha um bom dia, azul e verde, com o céu nos olhos e a esperança no coração.
Talvez......*
bj
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