domingo, 27 de julho de 2008

Vidro Côncavo















Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo.
Uma agonia.
Sabor a sal.
Maresia.
Vidro côncavo a boiar.

Dói esta corda vibrante.
A corda que o barco prende
à fria argola do cais.
Se vem onda que a levante
vem logo outra e a distende.
Não tem descanso jamais.


António Gedeão

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