terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sem Rumo

Sem meias palavras, sou folha de vento,
mergulho no espaço exígüo
entre as águas de cinza
e o sol da tarde que se esvai.
Sem ponte ou porta,
veda-me a asfixia.
Não me foi dado saber
nadar em águas rasas.
Afogo-me em mim, infinitamente.

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2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Até de momentos menos felizes como o que vivemos actualmente consegues extrair beleza...
PARABÉNS!
Gostaria de saber escrever assim tão bem...

Kat

29 de outubro de 2008 às 14:14  
Anonymous Anónimo disse...

linda, a tua sensibilidade comove-me.
bjs

30 de outubro de 2008 às 15:38  

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