Tranquilidade
“Não precisas bater quando chegares. Toma a chave de ferro que encontrares sobre o pilar, ao lado da cancela, e abre com ela a porta baixa, antiga e silenciosa. Entra. Aí tens a poltrona, o livro, a rosa, o cântaro de barro e o pão de trigo. O cão amigo pousará nos teus joelhos a cabeça..."
(Guilherme de Almeida in "A Hóspede")
Etiquetas: Outras Vozes
3 Comentários:
Muitas vezes um grande amigo!
E que saudades me deixaram!
Um abraço e obrigada pela tranquilidade.
Neste caso, poisou a patinha na mão.
Que lindo Fátima!
Uma ternura...
ADOREI!
teresinha
bj^_^)
Estou de férias e sem NET.Mas tenho pressa em dizer-lhe o quanto me emocionou o seu comentário.O Convento é mesmo esse. Residi lá até 1959.Tudo de que fala me é familiar. Embora muito mais nova,cresci em convívio com a sua família.Eram vários rapazer e uma rapariga. Deles lembro-me pouco. alguma coisa dos dois mais novos, sobretudo do Firmino que desenhava muito bem. A Palmira era amiga da minha mãe. Acompanhei a sua mocidade. lembro-me que era muito bonita, alegre e prendada.Penso que a minha mãe era madrinha da Fernandinha.(não tenho a certeza).Depois de sairmos do Convento, durante muito tempo, não perdemos o contacto.Depois da morte dos meus pais, foi a Palmira quem adquiriu as mobílias lá de casa o que me trouxe algum consolo. Depois da nossa saída os residentes da vizinhança continuaram a ir lá lavar roupa e buscar água.Há bem pouco tempo soube pela minha cunhada que a Palmira já não é viva.Estive Há dias no convento que está irreconhecível. Da estrada olhei para o cruzamento que leva à Sobreirinha Verde e lembrei todo o caminho que tantas vezes percorri. Pensei: O monte ainda estará de pé?ainda não tinha lido o seu comentário.
Foi uma emoção este reencontro. Um grande abraço
Juja
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