Arrepios
Neste final de dia,
correm as nuvens,
num entardecer alaranjado
sobre a lonjura do mar...
Se o Outono principia tão azul quanto o Verão
já desde o primeiro dia
que se me doura o coração
num sentir de amor,
num não sei quê de melancolia,
numa qualquer coisa
que irradia da palma da tua mão
e, mesmo sem querer,
me arrepia tal fosse o toque, a canção,
a carícia, o coração...
Etiquetas: Desvarios
7 Comentários:
O Outono, traz uma nostalgia doce que não lembra rejeitar mas apetece beber e ir, numa embriaguez flutuante colher o seu brilho doirado.
Um beijinho
E porque é que a Menina não publica um livro de poesia com a sua OBRA??? Pense nisso!
Cá estaremos para o receber!
;)
Tão bonito, tão ... arrepiante.
De facto pergunto-me, como aqui já o fizeram, para quando um livro com tão bonitos poemas ?
Pense nisso.
um beijinho deste seu eterno aluno.
Já o tinha insinuado... a Fátima estimula a intervenção com a sua criatividade, bem melhor que as tuas citações. Vamos lá a um ensaio de poesia?
Sobre o Outono digo que é nostalgico, mas o Inverno é bom para pensar e o que dizer da Primavera? Eu gosto é mesmo do Verão!
Escreve por favor.
Filipe Fino
Obrigada pelos comentários de incentivo. Na verdade, acho que estes meus devaneios podem carregar o meu sentir, mas que, certamente pouco interesse terão para outros... Os meus amigos e conhecidos observam o meu trabalho com demasiada benovelência... Agradeço tanta gentileza. Mas qualidade é bem outra coisa! Os poetas poetas, esses é que sabem! Jinhos a todos e até sempre!
Queria dizer "benevolência2!Desculpem a gralha!
Sabes Fátima, a capacidade de errar pode ser sinal de inovar, haja vontade... erra! irra...
Filipe Fino
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