segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Chuva

Faz frio, as nuvens carregam-se.
Nublados, varanda e dia.
A distância acinzenta-se numa cortina de névoa
E a mim, talvez se me embranqueçam
Mais depressa os ralos cabelos,
Um milímetro a menos se me alargue o riso
E eu escreva um poema inútil e tolo,
Neste dia nublado de Dezembro,
Antes que desabe a chover.

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2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Os teus poemas nunca são inúteis e tolos! São antes lindos!
Continua a escrever!
Kat

8 de dezembro de 2009 às 09:51  
Blogger Sentidamente disse...

Fez-me pensar nas alterações invisíveis que em nós, dia a dia, vão acontecendo sem que o percebamos. Só o notamos tempos depois! Felizmente que não é um pensamento constante mas por vezes, circunstâncias como a envolvência melancólica dum dia tristonho, levam-nos a pensar que naquele momento está a acontecer.
O poema saiu lindo, como sempre: É um feliz encadeado de ideias; É uma forma muito especial de dizer; um usar da palavras com subtileza…
Beijinhos

8 de dezembro de 2009 às 14:02  

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