domingo, 17 de agosto de 2008

De Tarde

Agora, já não sei de aranhas nem de fios : sei de teias.
Já não sei de pássaros nem de borboletas : sei de vôos.
Já não sei de vertigens nem de abismos: sei de quedas.
Não sei de rostos fechados nem de mãos vazias: sei de gestos.
Agora, sei de dor e de silêncio.
A tarde oscila escarlate, branca e negra e nela o silêncio em silêncio agoniza.

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3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Gosto muito dos teus textos! Sâo poemas íntimos que reflectem a tua sensibilidade, a tua maneira de ser e mostram, sobretudo, a tua criatividade, numa escrita expressiva e interessante. Parabéns! Um abraço!

18 de agosto de 2008 às 15:44  
Anonymous Anónimo disse...

Continuo sempre bastante agradado com as suas"mensagens". Elas primam pelo sentimento e pelo uso criativo da língua!
Ainda bem que continua activa para poder partilhar com os seus alunos de agora e com os de sempre aquilo que sente, aquilo que é!

18 de agosto de 2008 às 15:51  
Anonymous Anónimo disse...

Muito bonito!

21 de agosto de 2008 às 14:59  

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