De Tarde
Agora, já não sei de aranhas nem de fios : sei de teias.
Já não sei de pássaros nem de borboletas : sei de vôos.
Já não sei de vertigens nem de abismos: sei de quedas.
Não sei de rostos fechados nem de mãos vazias: sei de gestos.
Agora, sei de dor e de silêncio.
A tarde oscila escarlate, branca e negra e nela o silêncio em silêncio agoniza.
Etiquetas: Desabafos
3 Comentários:
Gosto muito dos teus textos! Sâo poemas íntimos que reflectem a tua sensibilidade, a tua maneira de ser e mostram, sobretudo, a tua criatividade, numa escrita expressiva e interessante. Parabéns! Um abraço!
Continuo sempre bastante agradado com as suas"mensagens". Elas primam pelo sentimento e pelo uso criativo da língua!
Ainda bem que continua activa para poder partilhar com os seus alunos de agora e com os de sempre aquilo que sente, aquilo que é!
Muito bonito!
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