Epidemia
Ai de mim,
como se em tantos o mesmo tempo se tecesse
e as distâncias amanhecessem duplicadas
persiste a dor — como epidemia — nas manhãs dos dias.
Etiquetas: Desatinos
Na construção dos dias vem a desconstrução do ser. Coisas da vida!
Etiquetas: Desatinos
7 Comentários:
Filipe disse...
Essa dor da manhã, resultado de uma noite mal dormida, tantas vezes a senti, tantas vezes adormeci sem encontrar o sentido humano da vida. Quantas vezes a senti?
Quantas vezes a noite é a promessa do esquecimento no sono. Chegada a manhã, se sono houve, a dor regressa… e assim se arrasta longamente um ciclo.
;);)
Filipe disse...
Sejas bem vinda Fata... um obrigado a Sentidamente por ter escrito o resto.
Um blog que visito e que me faz muitas vezes parar para pensar um pouco. Faz-me bem, obrigada.
Sempre sentidos textos, sempre belas imagens!
;)
Acontece-me tantas vezes essa epidemia,um beijinho.
...dor amenizada pela ilusão dilatada dos dias que a noite converte num universo concentracionário.
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