Feridas

Entre a saliva e os sonhos há sempre
uma ferida de que não conseguimos regressar
e uma noite a vida
começa a doer muito
e os espelhos donde as almas partiram
agarram-nos pelos ombros e murmuram
como são terríveis os olhos do amor
quando acordam vazios.
Alice Vieira
Etiquetas: Outras Vozes
3 Comentários:
Gosto da Alice Vieira!
Desconhecia este seu texto e esta sua maneira de escrever.
O que a gente aprende neste blog....
;)))
Por vezes, ficamos, sem palavras...
É o meu caso, hoje!
(^_^)
Face à realidade e ao que gostaríamos que fosse, existem feridas que não saram…
Momentos há em que doem mais…
“Os olhos do amor” porque feridos no mesmo, são dolorosamente tristes…
Estou a pensar em mim!
Também não conhecia esta Alice Vieira e foi um bom encontro!
Um abraço
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