terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Saudade

Antes de partires Já a saudade existe. Nos vidros nublados da janela. E do dia da vida. O céu se acinzenta. Os pássaros silenciam-se no arvoredo. A mim, talvez se me embranqueçam mais depressa os cabelos, Talvez um milímetro a menos se me alargue o sorriso. Talvez escreva um poema inútil, Nesta madrugada dorida De um Fevereiro Que é separação, solidão e não vida!

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9 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Fiquei a pensar que por vezes se pressente a eminência dum acontecimento não desejado. Contudo, nada mais fazemos do que reconhecer e antecipar o sofrimento... Porquê? Falta de coragem para uma luta derradeira ou o reconhecimento de que a causa está perdida?
Obrigada Fátima! Por nos trazer tão bela escrita.

17 de fevereiro de 2009 às 16:25  
Anonymous Anónimo disse...

Filipe disse...
Nada te posso dar, nada posso dar a ninguém enquanto a minha vida for este enxoválho permanente.
O meu coração, cada vez mais duro, espera pelo dia em possa voltar a ser amigo dos Amigos.

17 de fevereiro de 2009 às 17:19  
Anonymous Anónimo disse...

Um enorme abraço, um voto fervoroso de que não te falte presença de espírito e serenidade para estes momentos e a promessa de que estarei contigo como estiveste comigo quando precisei.
Bjos,

Manuela Pires

18 de fevereiro de 2009 às 13:06  
Blogger Jelicopedres disse...

Um poema nunca será inútil, se através dele conseguirmos "gritar", tudo o que nos vai na alma...
Um abraço para a Fátima.

18 de fevereiro de 2009 às 14:53  
Blogger Coisas da Vida disse...

Queridos amigos visitantes!
Estou-lhes grata pela atenção, pela consideração, pelo ânimo que aqui me devotam!
Há sempre acontecimentos que movem a vida e, por vezes, são devastadores, conducentes à desarmonia; outros, felizmente, trazem a esperança de um tempo de bonança.
Há muito que espero este tempo de acalmia e de esperança.
Entretanto, vou fazendo o que posso, sorrindo e atirando os olhos às estrelas!

Jinhos para todos vocês!

19 de fevereiro de 2009 às 13:47  
Anonymous Anónimo disse...

Gostei muito do seu blogger,já me tinham falado agora vou a começar cá vir ver, e esse poema é lindo eu tenho muitos dias assim de muita solidão e muitas saudades ,um abraço.

19 de fevereiro de 2009 às 14:53  
Blogger Carolina disse...

Saudade
um navio
que não tem voltar
poente
de um sol
mãos a acenar...

(princípio de um poema desta tua amiga, mas de cor não sei o resto.)
;)))

20 de fevereiro de 2009 às 08:55  
Blogger Carolina disse...

Mas... ó Valha-me Deus, que desesperança é essa??
E o pôr-do-sol??? Se não estou enganada da tua janela podes espreitá-lo, espraiando-se nos mares de Santo André!
;))

20 de fevereiro de 2009 às 09:02  
Anonymous Anónimo disse...

Por que será que, por vezes, sentimos saudades daqueles que ainda não partiram ou daquilo que ainda não acabou?...
De tão emaranhados que estamos nesse sentimento, esquecemo-nos de viver o dia-a-dia, de tal forma temos os olhos postos nesse derradeiro momento em já não poderemos voltar atrás...
Ah! Raça de Portugueses!!
Às vezes só quero ser Alberto Caeiro!!

Kat

20 de fevereiro de 2009 às 11:32  

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