quinta-feira, 12 de março de 2009

Avesso

Hoje eu vi. O avesso de mim não é o espelho Nem sequer um anti-eu Rondando perdido à minha volta. O avesso de mim é o tempo Passando indiferente nas minhas costas, Cavalgando-me sofregamente.

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4 Comentários:

Blogger Carolina disse...

(...) e já nem abri os olhos.
Para quê?
Transformei-os em cactos
plantei-os no deserto
e apunhalei com eles
todas as miragens!...

13 de março de 2009 às 12:20  
Blogger Sentidamente disse...

A cavalgada do tempo pode ser avesso mas também é dom por ser continuidade e pelo acrescentar do saber.
beijinhos

13 de março de 2009 às 14:05  
Anonymous Anónimo disse...

Filipe disse...
Algo está podre neste reino, temos que procurar no nosso avesso o melhor de nós

13 de março de 2009 às 17:23  
Anonymous Anónimo disse...

Li e gostei, falo pouco só para lhe mandar um beijo.

15 de março de 2009 às 13:56  

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