Na construção dos dias vem a desconstrução do ser. Coisas da vida!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Avesso
Hoje eu vi.
O avesso de mim não é o espelho
Nem sequer um anti-eu
Rondando perdido à minha volta.
O avesso de mim é o tempo
Passando indiferente nas minhas costas,
Cavalgando-me sofregamente.
4 Comentários:
(...) e já nem abri os olhos.
Para quê?
Transformei-os em cactos
plantei-os no deserto
e apunhalei com eles
todas as miragens!...
A cavalgada do tempo pode ser avesso mas também é dom por ser continuidade e pelo acrescentar do saber.
beijinhos
Filipe disse...
Algo está podre neste reino, temos que procurar no nosso avesso o melhor de nós
Li e gostei, falo pouco só para lhe mandar um beijo.
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