Dolorosamente
Imperceptivel e penosamente há uma escuridão
Por detrás dos olhos; há uma ausência de palavras
Como se de usadas, se tivessem gasto definitivamente.
Há uma incapacidade de tudo, em tudo, uma impossibilidade.
Todavia, o dia é azul e luminoso e os pássaros cantam.
Talvez, tenha sido eu que, emudecida, me quedei.
Talvez, tenha eu apenas morrido sem me aperceber.
Etiquetas: Desabafos
3 Comentários:
Será ?
Talvez não.
É precisamente na inquietude de alguns silêncios que muitas vezes mais vivos nos tornamos. Por fora e para fora aparenta-se a morte, enquanto por dentr se faz a vida.
Palavras dolorosas de poeta, mas tal como o Eduardo diz, por dentro luta-se e renasce-se para a vida.
Eu olho o mar, as estrelas, as plantas,os livros, os amigos, os netos...e brota vida!
Bjs
Todos os dias aqui venho, LÊR-TE, porque estás VIVA e bem viva! Se assim não fosse, só te levaria flores, de vez em quando.
Bjos,
Manuela Pires
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