terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Porcela

Nesta madrugada deste meu dia
É absoluto o silêncio pesado
Inquieta debruço-me na varanda
Como se sobre o mar ou o deserto me debruçasse
Nada vislumbro senão o vazio.
O céu azul despe-se em cinza
Antecipando a tempestade
(que em mim há muito se fez)
Se porventura eu chorasse
Se te chamasse tu ainda me ouvirias?

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3 Comentários:

Blogger Carolina disse...

Oi Amiga!
Se tu ouvisses o sibilar do vento nesta minha janela virada para o mar, que Poemas não escreverias?
Por aqui a Porcela é forte.Mar encapelado, gaivotas arrepiadas e chuva na janela!
bjhs

29 de dezembro de 2010 às 07:53  
Blogger Eduardo Miguel Pereira disse...

Claro que se ouviria, porque o canto das sereias ouve-se sempre, mesmo nos mais revoltos mares da vida.

30 de dezembro de 2010 às 13:01  
Blogger Jelicopedres disse...

Feliz Ano Novo!

Beijinho,
Teresinha

31 de dezembro de 2010 às 03:59  

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