Porcela
Nesta madrugada deste meu dia
É absoluto o silêncio pesado
Inquieta debruço-me na varanda
Como se sobre o mar ou o deserto me debruçasse
Nada vislumbro senão o vazio.
O céu azul despe-se em cinza
Antecipando a tempestade
(que em mim há muito se fez)
Se porventura eu chorasse
Se te chamasse tu ainda me ouvirias?
Etiquetas: Desatinos
3 Comentários:
Oi Amiga!
Se tu ouvisses o sibilar do vento nesta minha janela virada para o mar, que Poemas não escreverias?
Por aqui a Porcela é forte.Mar encapelado, gaivotas arrepiadas e chuva na janela!
bjhs
Claro que se ouviria, porque o canto das sereias ouve-se sempre, mesmo nos mais revoltos mares da vida.
Feliz Ano Novo!
Beijinho,
Teresinha
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