sábado, 12 de fevereiro de 2011

Silêncio

São tantos os ruídos desta hora
Tamanho é o silêncio que há em mim
Nesta hora, escuto os pássaros nos bosques
Nesta hora, escuto velhas canções
Nesta hora, ocorrem-me gestos antigos.
Nada parece vir de mim
Sequer esse olhar que espreito
Agora fitando-me entre ondas de mar alto
Escuto um canto monocórdio
Vejo mulheres gargalhando
Crianças soltas nos risos brandos
São tantos os ruídos desta hora
Tamanho é o silêncio que há em mim .

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5 Comentários:

Anonymous carolina disse...

E este dia cinzentão convida ao silêncio e à nostalgia.
;)

14 de fevereiro de 2011 às 07:54  
Blogger sérgio figueiredo disse...

por vezes o silêncio torna-se um bem necessário para nos conjugarmos com outras realidades audíveis, tantas delas desconhecidas.

17 de fevereiro de 2011 às 08:51  
Blogger Sentidamente disse...

Sons indistintos…
Falas, risos, canções
Rasgando o silêncio?

ou será o silêncio
que se impõe
ao domínio dos sons?

beijinho

21 de fevereiro de 2011 às 13:56  
Blogger Eduardo Miguel Pereira disse...

O silêncio é de facto um bem de valor inestimável, e a sua ausência perturba-me cada vez mais.

23 de fevereiro de 2011 às 12:44  
Blogger Jelicopedres disse...

Olá, Fátima!
Vim deixar-lhe um beijinho e dizer-lhe que não pode deixar de nos presentear com a sua poesia.
Obrigada

Bom domingo*

26 de fevereiro de 2011 às 15:25  

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