Espera
Agora que tudo se lhe revelou
O mais difícil é acordar: a dor é mais aguda de manhã.
Depois, vai-se dissolvendo devagar nas águas do dia.
Mas nunca chega a passar.
Finge que se recompõe e alegra-se.
Nas altas horas da noite, vela.
Fica acuada no tormento.
E se dorme, treme inexoravelmente, com o sol, ao despertar.
Espera. E espera. Apenas.
Etiquetas: Desatinos
1 Comentários:
Minha Querida, há mais do que espera, há esperança.
Bjs
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