Amigo
Ah, como se melindra a amizade
Perante o orgulho, a inveja, o ciúme
ou o egoísmo.
Contudo, é paciente e, na sua calma, é fiel.
Não traz em si o fogo do amor
Ou os desvarios desenfreados da paixão
Cultiva, antes, a magia de renovar-se
Em cada encontro
Como se fosse a primeira visão do amigo.
Mas não resiste à erosão
Dos ventos do abandono
Nem à sede do deserto onde se erguem a prepotência,
Perante o orgulho, a inveja, o ciúme
ou o egoísmo.
Contudo, é paciente e, na sua calma, é fiel.
Não traz em si o fogo do amor
Ou os desvarios desenfreados da paixão
Cultiva, antes, a magia de renovar-se
Em cada encontro
Como se fosse a primeira visão do amigo.
Mas não resiste à erosão
Dos ventos do abandono
Nem à sede do deserto onde se erguem a prepotência,
A maldade e o egoísmo.
Fenece e morre,
Deixando um vazio dorido
Uma noite sem amanhecer.
Um amor esquece-se com um outro amor,
Mas a mágoa de perder um amigo
Não se cura na doçura de um outro amigo.
Fenece e morre,
Deixando um vazio dorido
Uma noite sem amanhecer.
Um amor esquece-se com um outro amor,
Mas a mágoa de perder um amigo
Não se cura na doçura de um outro amigo.
Etiquetas: Desvarios