domingo, 25 de novembro de 2012

Prazeirosamente


Ver bem, ver de perto, ver assim...
A tua pele, o teu vulto, a tua sombra
No final da viagem, no adeus dos dias
Recortada na espuma certa dos enganos
Perdida  no azul das pedras quietas
Desfazendo areias nas ideias revoltas
Desfeitando flores nas mão vazias
Vertendo águas de chuvas tardias
Mudando impossíveis searas ao vento
Assim,  no adro da casa, no vão da escada
Prazeirosamente se sofre a delícia do nunca.

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sábado, 10 de novembro de 2012

Dilúvio



No céu, a lua alta e redonda
Na terra, as folhas secas de arbustos despidos
Na cabeça, um chapéu preto de lã
Nas mãos abertas, a força de um dia de vento
No rosto, o escorrer da chuva que caía.
No coração, a angústia de uma partida sem chegada.

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