segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sabedoria

"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe."
Leonardo da Vinci

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Livro

"Livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."
Padre António Vieira

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Indício

Tu eras também uma pequena folha que tremia no meu peito. O vento da vida pôs-te ali. A princípio não te vi: não soube que ias comigo, até que as tuas raízes atravessaram o meu peito, se uniram aos fios do meu sangue, falaram pela minha boca, floresceram comigo. Pablo Neruda

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domingo, 23 de agosto de 2009

Tranquilidade

“Não precisas bater quando chegares. Toma a chave de ferro que encontrares sobre o pilar, ao lado da cancela, e abre com ela a porta baixa, antiga e silenciosa. Entra. Aí tens a poltrona, o livro, a rosa, o cântaro de barro e o pão de trigo. O cão amigo pousará nos teus joelhos a cabeça..."
(Guilherme de Almeida in "A Hóspede")

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Incerteza

Olho, apaziaguada, o horizonte alaranjado;
pouco há neste entardecer povoado de lembranças
que não seja o desejo de existir.
Contudo, faz-se tarde,
a noite já se estende até à minha porta
e aos caminhos que trilho.
Todos os caminhos se emaranharam
em impossíveis labirintos
e já não há de onde partir
tampouco aonde chegar.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Casamento

Branca, luminosa, fulgurante de sorrisos
A noiva caminha em direcção ao altar.
De um lado e de outro, os convidados, olham-na como a um filme.
Ela olha em frente e caminha muito lentamente.
Vai levada pelo braço de seu pai.
Todos se comovem; até o noivo lacrimeja no altar.
A música é arrebatadora e o Padre abre-lhes os braços.
No chão, desde a entrada, ficou um rasto de rendas e bordados.
Assim, é a babugem da vida.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Coração!

Ah, meu coração, meu coração!
Meu coração é livre
Como os meus versos
Meu coração voa alto!
Sobe por céus límpidos.
Porém,
Tropeça, às vezes, desamparado,
Nas escorregadias e sinuosas calçadas da vida,
Mas isso, claro, não tem a menor importância.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tive um coração, perdi-o!

Inexistência

Sozinha.
Sei de tantos descaminhos
Sei de tantos desolhares
Sei de tantas desistências.
Sei como é estar sozinha
Sem nenhuma indulgência,
Sem tempo ou vontade sonhados.
Sei de mim - um ser marinho Na iminência de esquecer o mar Ando vizinha dos abismos e dos remoinhos. Sem vinho, sem herói, sem Quixote ou moinho Sigo adiante - e de ausência cinjo-me enquanto Escrevinho estes versos da minha inexistência.

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