sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amanhecer

Nesta madrugada é absoluto o silêncio
Eu debruço-me à varanda da casa
Como se sobre o mar ou o deserto me debruçasse
Mas nada há senão o vazio
O céu o azul despe-se em cinza antecipando
A manhã que vai nascendo
Se porventura eu chorasse
Se te chamasse...
Tu ainda me ouvirias?

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Perdição

Entardece no vento que tudo arrasta
Corropios de folhas, lençois que batem no estendal
Cabelos que se enroscam num desalinho de vida
Pouco há neste entardecer povoado de lembranças
Senão o desejo de estar em casa.
Já e tarde....
A noite já se estende à porta e todos os caminhos
Se emaranharam em impossíveis labirintos ventosos
Em nuvens altas agitadas de fúria
Já não há de onde partir tampouco aonde chegar.

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